sábado, 8 de dezembro de 2012

Chamada para publicação: Olho d'água | UNESP - São José do Rio Preto



CHAMADA PARA PUBLICAÇÃO / CALL FOR PAPERS!

Revista Olho d’água
v. 5. n. 1, jan.-jun./2013

Dossiê: Literatura latino-americana do pós-boom: leituras e perspectivas críticas

  • O termo “pós-boom” é uma das expressões empregadas no discurso da crítica dedicada aos estudos literários na América Latina a partir dos anos 80 do séc. XX., especialmente no âmbito de língua espanhola. Entretanto, demanda reflexões mais detidas acerca do(s) objeto(s) que agrupa e designa. Nesse sentido, a própria natureza de sua relação com o chamado boom da literatura latino-americana ocorrido nos anos 60 é algo ainda marcado por certo vazio por parte da crítica. Ángel Rama, no ensaio “El boom en perspectiva”, afirma que o boom teve seu ápice com a publicação de Cem anos de solidão (1967), de García Márquez, e, a partir de então, passou por um processo que levou a outros caminhos. Tal processo levaria, também, ao pós-boom. Poderíamos, então, indagar sobre qual é sua relação com o boom. Continuidade? Superação? Ou uma relativização e atualização da ação simultânea de dispositivos de produção e circulação de literatura no continente a partir de ações abertamente associadas à indústria da cultura, tanto no que esta oferece à constituição dos textos literários dessa vertente, no período, quanto no que ela representa para sua divulgação e comercialização, por meio da publicidade, de prêmios literários e, ainda, da adaptação de obras do pós-boom para o cinema? Além disso, é necessária uma reflexão acerca do corpus constitutivo da literatura do pós-boom. Como determiná-lo de modo coerente? Há textos importantes para o estudo do pós-boom escritos por autores que, aparentemente, diferem muito entre si, caso, p. ex., de Severo Sarduy, Manuel Puig, Luis Rafael Sánchez, Isabel Allende, Mario Vargas Llosa, entre outros, no âmbito de língua espanhola. Além disso, não haveria de considerar-se, aí, também textos da Literatura Brasileira seja pela existência de matrizes e procedimentos formais semelhantes, seja pelo tratamento de temas em comum como a reflexão sobre as relações socioeconômicas e políticas de dependência, a hibridação, a complexidade do diálogo com a alteridade – presentes tanto nos produtos culturais quanto nos bens simbólicos com que a maior parte da literatura do pós-boom dialoga? O fato de existirem textos do pós-boom provenientes de diversas regiões da América Latina faz, também, com que tal produção apresente, por vezes, certas tendências que ganham mais relevo numa região do que em outras, apesar do fundo comum – o que nos põe, ainda, a complexa questão sobre como abordar de modo crítico as obras constitutivas do pós-boom, seja para uma visão de seu conjunto ou para o estudo das especificidades de seus textos literários. Nesse sentido, a Revista Olho d’água propõe o dossiê Literatura latino-americana do pós-boom: leituras e perspectivas críticas, e convida os estudiosos interessados pelo tema a enviarem as suas colaborações para o mesmo. Serão aceitos tanto textos de caráter teórico quanto estudos de obras e questões específicas pertinentes ao pós-boom.


Editoria:

Arnaldo Franco Junior
Wanderlan da Silva Alves

Data-limite para apresentação de artigos: 17/mar./2013
Aceita artigos fora do tema do Dossiê para a Seção VARIA


CHAMADA PARA PUBLICAÇÃO / CALL FOR PAPERS!

Revista Olho d’água
v. 5. n. 2, jul.-dez./2013

Dossiê: Crítica Literária

  • Este número da Revista Olho d’água pretende reunir contribuições voltadas para a reflexão acerca da crítica literária sob dois aspectos. Em primeiro lugar, artigos voltados para a discussão da Crítica Literária de modo amplo, nas diferentes vertentes que se desenham na contemporaneidade, pelo surgimento de abordagens renovadas de leitura do literário e/ou pelo estabelecimento de interfaces entre diferentes visadas teórico-críticas – procedimento que contribui, sobremaneira, para a abordagem dos textos contemporâneos marcados, justamente, por enfoques plurais em que se mesclam crítica social, revisão das formas e problematização da subjetividade. Em segundo lugar, serão acolhidos artigos sobre abordagens recentes da crítica literária brasileira, em que se propõem revisões de nosso pensamento crítico e novas perspectivas teórico-críticas voltadas para a construção de reflexões sobre nossa literatura. Nesse sentido, este número pretende contribuir para o mapeamento de diferentes aportes da crítica literária de um modo geral e da brasileira, em particular, buscando delinear o atual estado das artes do pensamento crítico sobre literatura, seja aquele que se volta para o estudo de autores e obras, ou ainda aquele que se dispõe à discussão da própria tarefa do crítico no estabelecimento de relações entre sociedade, literatura e cultura.


Editoria:

Diana Junkes M. Toneto
Lúcia Granja

Data-limite para apresentação de artigos: 17/ago./2013
Aceita artigos fora do tema do Dossiê para a Seção VARIA


Para mais informações, acesse o site da revista.

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