Editora CRV


O Grupo EELLIP já possui quatro livros publicados pela Editora CRV, de Curitiba, e financiados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Seguem, abaixo, algumas informações sobre os títulos e o link para comprá-los no site da editora. Para mais informações, basta nos enviar um e-mail: eellip.ufpa@gmail.com



Imagem, arquivo e ficção em Guimarães Rosa (2012)


Propusemos a diversos pesquisadores brasileiros pensar a obra rosiana sob a perspectiva interdisciplinar, estabelecendo vínculos temáticos importantes entre documento e ficção, sociedade e narrativa, literatura e guerra, literatura e pintura, etc. Assim compreendida, a obra rosiana revela-se instigante não só em seus aspectos estritamente linguísticos, mas também na sua dimensão de leitura não-restritiva da sociedade contemporânea. Os artigos enfocam textos de arquivo, diários de guerra, a primeira versão da crônica “O mau humor de Wotan” (29.02.1948 — Correio da Manhã), Grande sertão: veredasPrimeiras estórias e “Buriti”, entre outros, sob uma perspectiva interdisciplinar. Desse modo, os autores aqui reunidos, professores exponenciais vinculados a diversas universidades brasileiras, nos possibilitam um novo e deslocado olhar acerca da ficção rosiana.

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A contra-dança poética: poesia e linguagem em "Cara-de-Bronze" (2011)

Há relativamente poucos trabalhos de fôlego sobre “Cara-de-bronze”, a polimórfica narrativa de Corpo de Baile, de Guimarães Rosa. Somando-se às congeminações fundamentais de Benedito Nunes, Rui Mourão, Heitor Martins, Ana Maria Machado e Luiz Roncari, o belo ensaio de Carlos Dias, A contradança poética: poesia e linguagem em “Cara-de-bronze”, repensa essa recepção crítica, e, postulando uma unidade entre as novelas de Corpo de baile, busca uma compreensão adequada do lugar de “Cara-de-Bronze” neste conjunto.

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Intérpretes do mundo-sertão: literatura e sociedade na recepção crítica de Grande Sertão: Veredas (2011)

À luz da redução estrutural, Everton Luís Teixeira, estudioso da obra rosiana e dos trabalhos de Antonio Candido, vislumbra a contribuição da crítica universitária uspiana, por meio do exame de um dos primeiros caminhos interpretativos abertos para a recepção do romance Grande sertão: veredas, publicado em 1956, que é a relação, sem qualquer grau de subordinação, da matéria literária com os Estudos Sociais. Pela compreensão da redução estrutural, objetiva-se, neste livro, interpretar, a importância do leitor (enquanto conceito) para a (res)significação da narrativa ficcional, assinalando, entre outros pontos, a relevância da leitura sociológica na Literatura Brasileira, como a de Antonio Candido.


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Guimarães Rosa: Novas Perspectivas (2010)

Este volume enfeixa 12 textos, selecionados pela comissão editorial (formada por professores exponenciais vinculados a diversas universidades brasileiras). Os artigos enfocam as mais diversas obras de Guimarães Rosa, com predomínio de um viés hermenêutico. Contando com a participação de bolsistas de Iniciação Científica (CNPq), abordam-se obras como “Campo geral” (Claudia Soares), Primeiras estórias (Johann Rapahel Guimarães e Rosalina Albuquerque Henrique), “Dão-lalalão” (Elissandro Araújo), “Meu tio o iauaretê” (Loíde Santos, Brenno Oliveira e Jorge Pantoja), “O recado do morro” (Aldo Barbosa), Corpo de baile (Everton Teixeira e Sílvio Holanda), Grande sertão: veredas (Aurora Bernadini e Benedito Nunes), Magma (Telma Borges), “A hora e vez de Augusto Matraga” (Marcellus Vital e Brenda Maués). Seria ocioso sintetizar o conteúdo de cada texto aqui reunido, mas se pode dizer que a narrativa rosiana, de Primeiras estórias a Corpo de baile e Grande sertão: veredas, é interpretada como um percurso estético vinculado a um projeto de modernidade cujos contornos ainda estão por definir plenamente.

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