sexta-feira, 30 de novembro de 2012

EELLIP - Dica de Leitura!

Nessa seção, seguem algumas dicas de leitura de textos recentes acerca de Guimarães Rosa. As atualizações serão feitas diariamente, visando ao contato dos interessados com novas perspectivas interpretativas para o estudo da obra rosiana.



O artigo "Você é Sertão? – Marcel Mauss, a Ciência Política e o Sertão de Guimarães Rosa", escrito por Flávia Castro, tem por objetivo discutir as visões do personagem-lugar “Sertão”, apresentado na obra de João Guimarães Rosa: Grande Sertão: Veredas. Através das possibilidades interpretativas, debatem-se as modalidades simbólicas do Sertão tendo por base a teoria de Marcel Mauss, buscando perceber de que forma o raciocínio pautado neste autor, aplicado ao Sertão – criado e apresentado por Guimarães Rosa –, pode ser utilizado para uma percepção de uma análise política. Ficam claras as múltiplas possibilidades interpretativas do personagem-lugar assim como a sua utilidade na reflexão histórico-social da política a partir das ideias e definições de Mana que Mauss criou.

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Abstract: The aim of the present paper is to discuss the views on the character-place  “Sertão”, presented in the work of João Guimarães Rosa: Grande Sertão: Veredas (The Devil to Pay in the Backlands). Through the interpretive possibilities, the symbolic modalities of Sertão are debated based on Marcel Mauss’s theory, seeking to understand how the thinking process founded on this author, applied to Sertão – created and presented by Guimarães Rosa –, can be used for perceiving a political analysis. The multiple interpretative possibilities of the character-place remain clear, as well as its utility in the social historical reflection of politics from the ideas and definitions of Mana, which were created by Mauss.


Para conferir o artigo de Flávia Castro, publicado na revista Pragmatizes (UFF), clique aqui.


Referência: CASTRO, Flávia. Você é Sertão? — Marcel Mauss, a Ciência Política e o Sertão de Guimarães Rosa. Pragmatizes, Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura, v. 2, n. 3, p. 17-23, set. 2012.

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