quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Lançamento da websérie "A Solteirona"


Uma mocinha abandonada no dia em que seria pedida em casamento. Um amigo gay tresloucado com soluções para todos os problemas. Uma amiga perua. Uma arqui-inimiga de sotaque. Uma macumbeira louca. Um delegado bonitão. Um galã bundão.

Os personagens são bem conhecidos... E poderiam fazer parte do novo filme de Julia Roberts ou Katherine Heigl. A trama? A mesma sopa de clichês românticos que faz o caldo das centenas de comédias românticas vistas aos montes em cinemas por ai.

Mas, aqui, em Belém – esta cidade maravilhosa onde mangas caem do céu – os personagens reconhecíveis e a história hollywoodiana acabaram inspirando “A Solteirona: como sobreviver ao maior pé na bunda do século”, websérie vencedora da bolsa de experimentação artística do IAP – Instituto de Artes do Pará.

Escrita pelo dramaturgo Saulo Sisnando, A solteirona desejou ser uma catarse. Uma libertação. Afinal o texto é um olhar cômico sobre suas próprias desilusões amorosas do autor. E foram muitas!

Co-dirigida por Nigel Anderson e Saulo Sisnando, e com produção da Alt Produções, a Solteirona, entretanto, dá um passo além da simples comédia romântica – embora não a renegue em momento algum –, afinal pretendeu fundir, ao longo dos oito episódios, as várias artes.

Na tela, “A solteirona” quis ser mais do que uma obra audiovisual, estabelecendo um diálogo com a dança, com o teatro e com a música, usando como trilha músicos locais como Marcel Barretto, Iva Rothe, Aíla Magalhães, etc.

Como comédia romântica, A solteirona quer apenas entender questões românticas simples, tais como: “por que não eu?”, “O que ele(a) tem que eu não tenho?” ou “o destino nos reserva um final feliz?”. Como experimentação artística, a websérie é um diálogo entre as artes, uma fusão entre as artes cênicas teatro e cinema. Mas como vida, a solteirona é uma resposta carinhosa a todos aqueles que amamos, mas foram embora. É uma celebração à amizade eterna... E é uma declaração de amor à cidade onde todos estes amores se encontraram... e se perderam.

Serviço:
Lançamento da websérie “A Solteirona: como sobreviver ao maior pé na bunda do século”
Dia 14/12, às 19h, Auditório do Instituto de Artes do Pará (IAP)
Praça Justo Chermont, 236, Nazaré


Fonte: IAP

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