Este ensaio propõe um estudo comparativo entre Guimarães Rosa e Mia Couto. O corpus é composto pelos contos “A terceira margem do rio”, do escritor brasileiro e “Nas águas do tempo”, do escritor moçambicano. O texto busca mostrar através do diálogo entre os escritores como o hibridismo cultural aparece nas respectivas narrativa. Elucida-se, também, a relação existente entre o hibridismo cultural e o entre-lugar no plano discursivo. O comparatismo que enfatiza a troca cultural, o diálogo entre as literaturas tal como definido por Benjamin Abdala Júnior. Wilma Avelino fundamenta o hibridismo de acordo com o conceito de Homi K. Bhabha. Para o referido teórico o hibridismo é um terceiro espaço no qual são produzidas novas significações. Ao fim do estudo a autora conclui que o imaginário ficcional dos autores estudados são similares e que a imbricação entre os discursos do entre-lugar e do hibridismo cultural nos contos evidenciam o diálogo entre as Literaturas brasileira e moçambicana.
Referência: CARVALHO, Wilma Avelino de. O hibridismo cultural em Guimarães Rosa e Mia Couto. Desenredos, Teresina, v. 4, n. 15, p. 1-9, out./ dez. 2012
Obrigada por divulgar meu trabalho! :D
ResponderExcluirOi Wilma, como vai? Seu artigo coincide muito com o tema da minha dissertação de mestrado.
ResponderExcluirFiz uma análise comprativa sobre esses autores e os dois contos, muito bom. Você tem algum material para me indicar?
sergiaobrother@yahoo.com.br
Tenho sim. Vou procurar aqui nos meus arquivos. Se eu encontrar alguma coisa boa, encaminharei para vc. :D
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